quarta-feira, 6 de março de 2013

Folhas Secas? Como Proceder com o Tratamento?

Créditos: Mateus Camboim

Entendendo os Peixes de Cardume.

Créditos: Milton Neto

Badis Vermelho, Scarlet Badis (Dario Dario)

Nome científico: Dario Dario
Nome Popular: Badis Vermelho (BRA), Scarlet Badis (USA), Red Badis (USA)
pH: 6.0 até 7.0
dH: 1 até 7
Família: Badidae
País: Índia
Sociabilidade: Pacífico com camarões, agressivos entre si.
Temperatura: 20ºC até 25ºC
Tamanho quando adulto: Machos chegam aos três centímetros e fêmeas aos 2 centímetros.
Tamanho do aquário: 30 Litros

Dada a sua dimensão muito pequena – este é o menor peixe conhecido no Perciformes – esta espécie é adequada para tanques e aquários estilo nano plantado. Em um aquário de 25-30 litros é possível manter um casal ou um macho com 2-3 fêmeas. Os machos irão formar pequenos territórios. A maior parte dos Badis passam o dia nas plantas, o aquário deve ser plantado ou conter muito musgo de java e plantas flutuantes, tais que os mesmos durmam durante a noite.

Peixe de difícil alimentação, na natureza se alimentam apenas de microvermes, larvas de mosquito e micro-fauna (zooplâncton). Em cativeiro, o recomendado é alimentá-los com microvermes, bloodworms, Moinas sp., Vermes do Vinagre, Vermes de Grindall, Daphnias e Tubifex, não aceita comida seca e industrializada.

Os Badis vermelho são encontrados na Ásia (tropical e subtropical), mais precisamente nos rios da Índia, Bengala Ocidental (Raimana, Janali River; Wynaad; Kapuas River), onde a cor da água pode ser totalmente límpida ou amarronzada. A espécie foi introduzida apenas no Sul, Leste e Oeste da Índia.
Biótopo Rio Kapuas e Dario Dario:


Os Badis são territoriais entre si, nano-peixe que pode ser criado sozinho, em casal, ou em pequenos grupos de 3 fêmeas para 1 macho. Não é recomendado colocá-los com ciclídeos ou peixes maiores, pois podem acabar virando comida.

A Reprodução do Badis Vermelho é Ovípara, chegam a botar até 60 ovos no substrato, plantas flutuantes, musgos e demais plantas hidrófilas. Os ovos eclodem em até 64 horas após a fertilização, que ocorre externamente, as larvas começam a nadar livremente depois de 2 dias após a eclosão. Para visualisar os alevinos é recomendado que se apague a luz do aquário e os procure com a ajuda de uma lanterna, quando a luz se encontra acesa é muito difícil achá-los nadando pelo aquário.
Quando o macho está propício à reprodução, ele mostrará sua brilhantes cores vermelha ao longo das nadadeiras. Nas fêmeas as linhas verticais encontradas pelo corpo ficam mais brilhantes.
O Macho vai perseguir a fêmea até que ela aceite a “proposta para desova”. Ele vai abraçá-la (como o abraço do betta), os ovos caem no substrato ou nas plantas (preferencialmente no musgo de java). Este é o lugar onde o camarão pode se tornar um incômodo, pois eles podem comer os ovos. A fêmea é então expulsa do território onde se encontra os ovos e o macho fica para protegê-lo. Os ovos eclodem em 2 ou 3 dias, e os filhotes vão desaparecer nas plantas, alimentando-se da micro-fauna presente no aquário. A alimentação dos alevinos pode ser amadurecida com alimentos vivos como artêmia, daphnia, microvermes, etc.
O dimorfismo sexual na espécie é bastante aparente, o macho é completamente vermelho e possui sete listras verticais pelo corpo. A fêmea possuí uma cor acinzentada e também sete listras veticais pelo corpo.
Uma semana depois, os filhotes vão parecer clones de seus pais. Caso o casal venha a ter outra desova é recomendado que tire os badis da primeira desova para que os mesmo não comam seus irmãos.


Não deve conter movimento na água, filtros de espuma são os mais indicados para que os filhotes não sejam sugados, caso tenha um filtro externo, proteja o cano da entrada d'água. Nunca deixa a temperatura aumentar até os 28º, peixes podem perder a cor e ficarem estressados.

Peixe bastante curioso pelo seu jeito de ser, já foi considerado um ciclídeo africano antigamente, hoje em dia isso não se aplica por fatores físicos da espécie e químicos da água que seu habitat oferece.



 
 Kullander, S.O. and R. Britz, 2002. Revision of the family Badidae (Teleostei: Perciformes), with description of a new genus and ten new species. Ichthyol. Explor. Freshwat. 13(4):295-372.

Britz, R. & Chaudhry, S. 2010. Dario dario. In: IUCN 2012. IUCN Red List of Threatened Species. Version 2012.2. . Downloaded on 05 March 2013.
RAPD fingerprinting of the ornamental fish Badis badis (Hamilton 1822) and Dario dario (Kullander and Britz 2002) (Perciformes, Badidae) from West Bengal, India
Autor: Milton Neto.

    Como Tratar Húmus de Minhoca para Plantados?

    Créditos: Mateus Camboim.

    Acará-Disco (Symphysodon aequifasciatus)

    Nome científico: Symphysodon aequifasciatus/discus
    Nome Popular: Acará Discos (BRA), Discos (BRA), Discus (USA)
    pH: 6.0 - 7.0
    dH: 1-7
    Família: Cichlidae

    Baiacu cria esculturas debaixo d'água.

    Fonte: Guilherme Felberg – www.almasurf.com
    Durante os últimos 50 anos, o fotógrafo japonês Yoji Ookata tem explorado e documentado a costa japonesa. Recentemente, durante um mergulho próximo a Amami Oshima, no extremo sul do país, Ookata viu que ondulações seguiam um padrão geométrico, formando o desenho de círculos perfeitos no fundo do mar.

    quarta-feira, 25 de abril de 2012

    Seachem lança novo aplicativo para iPod Touch, iPad e iPhone.



    Seachem fornece as instruções de dosagem de todos os nossos produtos, assim você sempre pode determinar as quantidades apropriadas a dose, mas agora fizemos ainda mais fácil.Tomamos nossas três linhas de produtos que normalmente requerem alguns cálculos e feito o trabalho para você. Alguns dos valores em nossos rótulos foram arredondados para a simplificação, mas Dose usa